A Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil e o Sarampo termina na próxima sexta-feira, dia 31 de agosto. Todas as crianças com idade entre 1 ano a menores de 5 anos devem receber as doses, independentemente de sua situação vacinal. ?É preciso que os pais levem as crianças para vacinar mesmo que a carteira de vacina esteja em ordem. Estamos abaixo da meta e precisamos deixar nossas crianças livres do sarampo e da poliomielite. A vacina é de graça?, disse a secretária de Saúde, Elaine Bino.
Dados do Ministério da Saúde mostram que 4,1 milhões de crianças em todo país ainda precisam ser imunizadas, mas apenas 62% do público-alvo havia sido vacinado. Foram aplicadas, ao todo, mais de 14 milhões de doses ? cerca de 7 milhões de cada. A meta do governo federal é vacinar pelo menos 95% das 11,2 milhões de crianças na faixa etária estabelecida e criar uma barreira sanitária de proteção da população. Em Macatuba, a cobertura vacinal está em 85%, abaixo da meta estipulada que é de 95%.
Este ano, a vacinação será feita de forma indiscriminada, o que significa que mesmo as crianças que já estão com esquema vacinal completo devem ser levadas aos postos de saúde para receber mais um reforço.
No caso da pólio, as crianças que não tomaram nenhuma dose ao longo da vida vão receber a vacina injetável e as que já tomaram uma ou mais doses devem receber a oral. Para o sarampo, todas as crianças com idade entre um ano e menores de 5 anos vão receber uma dose da tríplice viral, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.
Casos de sarampo
Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima e no Amazonas. Até o último dia 21, foram confirmados 1.087 casos no Amazonas, enquanto 6.693 permanecem em investigação. Já Roraima confirmou 300 casos da doença e 67 continuam em investigação.
Há ainda, de acordo com o Ministério da Saúde, casos isolados e relacionados à importação nos seguintes estados: São Paulo (2), Rio de Janeiro (18), Rio Grande do Sul (16), Rondônia (1), Pernambuco (2) e Pará (2).
A poliomielite está eliminada no Estado de São Paulo desde 1988, quando houve o último caso, no município de Teodoro Sampaio. Trata-se de uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito, atingindo geralmente membros inferiores. A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, como saliva, tosse, espirro, mais frequentemente, ou objetos, alimentos e água contaminados com resíduos de doentes.
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