O prefeito de Macatuba, Marcos Olivatto, e o secretário de Saneamento e Meio Ambiente, Eleandro de Andrade, participaram na última segunda-feira, dia 22 de janeiro, de um encontro regional que discutiu a implantação de uma usina de resíduos sólidos em São Manuel, município que sediou a reunião das lideranças políticas que também integram o CITP (Consórcio Intermunicipal Tietê-Paraná). Onze municípios têm interesse no projeto da usina de resíduos sólidos.
Anfitrião, o prefeito de São Manuel, José Luiz Rubin, o Major Rubin, recebeu os prefeitos e representantes do Consórcio Intermunicipal Tietê-Paraná das cidades de Macatuba, Lençóis Paulista, Areiópolis, Borebi, Barra Bonita, Dois Córregos, Mineiros do Tietê, Itatinga, Pardinho e Torrinha.
No encontro foram apresentados os custos para implantação da usina de resíduos sólidos e também o valor que cada município deve disponibilizar, o valor foi calculado de acordo com o número de habitantes. ?Este foi mais um passo que demos para tirar esta ideia do papel e sermos pioneiro na destinação do lixo orgânico. Os aterros sanitários têm dias contados e por isso estamos buscando soluções a médio e longo prazo?, disse o prefeito Marcos Olivatto.
?Essa é a tendência do futuro para minimizarmos o volume dos resíduos orgânicos por desidratação num primeiro momento. Com o tempo, teremos uma diminuição cada vez maior de disposição final dos mesmos e com geração de energia, através da queima por pirólise?, explica o diretor de Agricultura e Meio Ambiente de São Manuel, José Otávio Cella Júnior.
Segundo o secretário de Saneamento e Meio Ambiente de Macatuba alguns degraus já foram galgados. Representantes do CITP já estiveram no Desenvolve SP e foi realizado o levantamento das necessidades, já que o Consórcio não tem recursos para arcar com as despesas de implantação.
?Este foi o pontapé inicial, podemos dizer assim, porque foi apresentada uma planilha de custos que gira em torno de R$ 300 mil para que a usina seja instalada. Agora vamos avaliar com cuidado, buscar mais orientações para tomarmos a decisão de aderir ou não. É um projeto que não se faz do dia para noite, mas tem que ser discutido e avaliado porque se der certo vamos acabar com os aterros sanitários e ainda gerar energia elétrica?, finalizou Eleandro de Andrade.