A Secretaria de Saúde de Macatuba confirmou esta semana um caso de leishmaniose visceral em um cão de rua. O resultado do exame que confirmou a doença foi feito pelo Instituto Adolfo Lutz. Todos os protocolos exigidos pelo Ministério da Saúde estão sendo seguidos. A investigação epidemiológica apura se o cão é da cidade ou se o caso é importado, já que o animal é de rua e pode ter sido deixado em Macatuba.
A leishmaniose visceral canina é uma doença que pode ser transmitida ao homem pela picada do mosquito palha. Para acontecer a transmissão, o mosquito precisa picar o animal doente e depois picar o ser humano. No animal, a doença não tem cura.
Em Macatuba, a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) instalou durante três semanas várias armadilhas espalhadas pela cidade a fim de encontrar o mosquito palha, entretanto o vetor que transmite a doença não foi encontrado.
?Nós não conseguimos detectar o mosquito palha em Macatuba, mas não podemos descuidar. Cada morador deve fazer a sua parte e manter seu quintal sempre limpo, evitando acúmulo de qualquer tipo de matéria orgânica em decomposição, como folhas, galhos, fezes de animais, lixo e principalmente restos de frutas apodrecidas?, explica o veterinário Felipe Alves.
O mosquito palha se cria em matéria orgânica em decomposição, dai a importância de deixar os quintais limpos, recolher o lixo e colocar em sacos para o descarte correto. Caso seja feita poda de árvores, é preciso descartar nos dias de coleta.
Além de manter os quintais limpos, o morador também proteger seu cão usando spray repelente a base de citronela e coleira impregnada com deltametrina para evitar a picada do mosquito e contaminação dos animais pela leishmaniose.
A leishmaniose visceral canina não tem cura e o protocolo do Ministério da Saúde determina que seja feita a eutanásia no animal doente e um monitoramento dos animais na região onde foi registrado um caso. A Secretaria de Saúde de Macatuba está cumprindo o protocolo estabelecido.
?Esta semana detectamos um caso positivo para leishmania e seguimos as recomendações dos protocolos exigidos pelo Ministério da Saúde, infelizmente, tivemos que realizar a eutanásia do cachorro uma vez que no animal a doença não tem cura. É importante frisar que estamos tomando todas as medidas cabíveis, mas é importante que todos façam a sua parte mantendo o quintal limpo e não acumulando folhas, lixo e fezes de animais?, finalizou a secretária de Saúde, Elaine Bino.