O projeto de reforma, adequação e ampliação do Teatro Municipal ?Renata Lycia dos Santos Ludovico? foi selecionado esta semana para receber verba do FID (Fundo de Interesses Difusos), órgão ligado a Secretaria Estadual de Justiça que capta recursos de multas e condenações e é revertido para a recuperação do patrimônio público. A solicitação foi feita no mês de novembro do ano passado e o valor solicitado é de R$ 497 mil. A próxima etapa é protocolar o projeto executivo em 30 dias e aguardar a aprovação.
Segundo dados disponíveis, quase mil projetos foram inscritos no FID este ano e apenas 400 foram selecionados. ?Eu quero agradecer ao deputado Gondim e ao Penna que é secretário de Cultura pela ajuda para que pudéssemos participar deste processo e ter nosso projeto selecionado?, disse o prefeito Marcos Olivatto que ficou sabendo deste Fundo em uma visita ao Palácio dos Bandeirantes e perguntou ao deputado Luiz Carlos Gondim (SDD) o que era e como Macatuba poderia participar. Com as informações recebidas fez a solicitação à diretora de Cultura, Lara Cardoso Mariano Pereira.
Já o secretário de Cultura, José Luiz Penna, é presidente nacional do PV e tem uma relação de carinho com Macatuba onde tem amigos como o vice-prefeito Amauri Bornello que junto com a diretora de Cultura foram até São Paulo buscar apoio para a aprovação do projeto já que o secretário de Cultura é um dos oito integrantes da comissão do FID que analisa as propostas. ?O Penna é meu amigo de muitos anos, Macatuba foi uma das primeiras cidades do Brasil a eleger um prefeito pelo PV, que foi o Dr. João Carlos Hueb, e desde então a gente mantém contato?, disse Bornello.
O projeto protocolado no FID está estimado em R$ 497 mil e contempla a reforma interna e externa do teatro incluindo acessibilidade nos banheiros, construção de um camarim adaptado para portadores de necessidades especiais e uma plataforma elevatória no palco para também garantir acessibilidade. ?Esta verba também será utilizada para a troca do madeiramento do palco, o carpete, as cortinas, tudo anti chama, e a compra de equipamentos de som e iluminação. Na verdade, a gente só não consegue trocar as poltronas porque são caras e extrapolaria o limite estipulado que é de R$ 1 milhão por cidade?, explicou a diretora de Cultura.